Os doces são capazes de desencadear substâncias químicas no cérebro e de dar intenso prazer, devido ao funcionamento da dopamina, que são neurotransmissores capazes de dar recompensa imediata.
Embora o prazer que queremos esteja relacionados ao nosso próprio vazio emocional.
O cérebro produz efeito no psiquismo assim como efeito das drogas que tem como resultado, anestesiar uma dor ou algo que não vai bem, porém, esse efeito maquia sem resolver de fato o que está por traz do sintoma. Todavia, compreender que existe algo além desse lugar que causa esses excessos por doces, é o primeiro passo para uma possível reconciliação consigo mesmo.
O inconsciente é primitivo e nos mostra de um jeito diferente o caminho da doença. Embora não saibamos os riscos que corremos, quando não buscamos compreender a força da pulsão à determinadas fontes de energia na vida.
A vontade por doces está atrelada a pulsão que vem sempre da insatisfação pelo desejo não atendido, mas, que é amenizado na satisfação no ato do consumo do açúcar, assim como a bebida alcoólica, que ativa regiões do cérebro de muito prazer, o que pode causar dependência e até mesmo a ansiedade.
O alto consumo de doces libera níveis de dopamina no organismo de forma similar ao que acontece com a cocaína, e, rápido, levando a sensação de bem-estar, causando dependência.
Com isto, a pessoa sente necessidade de consumir ainda mais açúcar para alcançar os níveis anteriores de dopamina pretendendo evitar o estado de tristeza, onde a própria mente se engana, pois, o risco é alto e gera males à saúde como a diabetes e o excesso de gordura que pode provocar danos físicos e metais.
E por isso que se cria um ciclo vicioso de raiva, tristeza, solidão, carência, culpa, alegria e medo.
São estas algumas emoções capazes de provocar reações diferentes em cada pessoa.
Quando não conseguimos lidar com a frustração, a falta, no vazio que não preenche a alma, substituímos pelos vícios, causado dano a saúde mental e física.
Você tem passado por algo assim? Onde a satisfação é parcial e não plena?
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