O ego e corpo caminham ao encontro da satisfação do que um dia foi perdido e buscamos a vida inteira. O objeto diante do abandono, cujo desejo foi despedaçado pelo amor de quem gerou. No lugar restou a angústia, que ameaça a vida em prol do registro do quê ficou.
Percorrendo caminhos na intenção de encontrar o objeto perdido, encontram-se apenas sombras e sensações de vazio. Sem perceber, o corpo é machucado na tentativa de encobrir a dor causada por aquela sensação de perda, que hoje perdura e persiste, causando sofrimento e angústias.
Tornando a vida um vazio que não se preenche. E, nas tentativas tornam-se cada vez mais duras diante de toda ilusão, que foi criada na perspectiva de voltar às fantasias que foram criadas.
Em busca de respostas, criou-se mais conflitos. As dores pelo temor de encontrar esse lugar perduram e não preenchem a ausência do desejo.
Procura-se o amor do outro para preencher esse vazio.
O ego de uma criança é suficientemente fraco para suportar a proibição do seu próprio desejo.