Fui assistir ao filme Nefarious. Uma solução que nos trouxe a Brasil Paralelo, vez que as distribuidoras não permitiram o filme aqui. “O discurso de ódio…” foi uma inovação da humanidade, pois, nem o demônio havia pensado nisto!!! “We didn’t even come up with that one. You did it all by yourself. Sometimes you amaze even us.”De tanto que a maldade está impregnada no ser humano, inovamos no projeto do coisa ruim. O próprio filme conclui nesse sentindo.
Amor livre, diversidade, aborto, a mulher é dona de seu corpo, enfim, são coisas planejadas pelo mal (o demônio), e, o discurso de ódio, que foi a nossa contribuição nem pensada pelo próprio demônio para a sua obra.Por esta luta do bem contra o mal, denunciando os métodos, foi que não quiseram distribuir o filme.
O mesmo aconteceu com o Som da Liberdade, que denuncia o tráfico de órgãos e crianças que, prestigia muitos pelo mundo a fora. Mas, parece que o bem ainda tem forças, não só para nos trazer estes filmes-denúncia, como também, resistir a estas barbaridades!
O filme tem um escopo religioso, sob um arcabouço psicanalítico!
Todavia, se baseia em uma conduta pouco preparada do médico psiquiatra, apesar de ter sua vida voltada à saúde mental, não tem preparo para conduzir a sua própria vida psíquica, deixando-se conduzir pelo sua própria insanidade mental, influenciado e levado ao lugar que seu próprio inconsciente lhe destinou.
Nefarious, era o nome de sua outra personalidade, nada menos a de um sujeito com uma desordem mental, patologia grave, do que se entendeu como psicótico, quando o sujeito sem ego é associado diretamente a paranoia, confusão mental, comportamento desorganizado, tendo em vista que o mecanismo de defesa é a dissociação, ruptura psíquica de um estado mental, cisão, negação, e desconexão com a realidade, uma ameaça não só a própria vida, mas colocando outras pessoas nesse mesmo lugar, conhecido com estado de esquizofrenia, transtorno mental que corresponde ao exemplo de psicose mais comumente aceito, “[…] afeta a capacidade da (sic) pessoa distinguir se as experiências vividas são ou não reais. Afeta ainda a capacidade de pensar logicamente, sentir emoções e sentimentos, e comportar-se em situações sociais” (SHIRAKAWA; CHAVES; MARI, 2001, p. 22).
O médico , conduzido pelo seu próprio desejo de loucura, o levou à sentença de morte, pelo simples fato de ter sido denunciado no que era de sua natureza também a própria desordem mental.
Ou seja, é no mínimo, muito interessante!
Vale muito a pena assistir!
O trecho com a citação é do artigo Família e psicose: reflexões psicanalíticas e sistêmicas acerca das crises psíquicas graves.