Criadamente

Em busca da mente

Julgamento nas relações

Julgar o outro pode ser uma defesa do próprio ego para se proteger. Porém, é uma forma de defesa enganosa, haja visto a afirmação do Pai da Psicanálise de que se projetam aspectos próprios nos outros e nem se percebe que defendem o ego desprotegido. Justo em função de algo que ainda não se percebe, mas, que apontam no outro tudo o que não se vê em si mesmo.

O ato de se defender daquilo que não se enxerga por meio do mecanismo de defesa do ego, se atribui o fenômeno da projeção. O julgamento é uma ação de como se defender de si mesmo contra algo que machuca. Freud, já dizia, “quando Pedro fala sobre Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”.
Essa frase engloba todo um sentido em razão do próprio julgador.

Relações conflituosas

Nos relacionamentos familiares e nas amizades, ou até mesmo em um relacionamento mais íntimo, coloca-se o outro na frente das questões embora nem se percebe, muitas das vezes e, a partir dai que mora o perigo, sendo que, esses eventos podem acabar se tornando ainda maiores e difíceis de serem resolvidos. Caso não seja capaz de olhá-los. Em função da desordem entre o eu e o mundo é que muitas vezes isso acontece. Imputar ao outro sem assumir um lugar de responsabilidade coloca-se em um lugar infantil. Onde a culpa é sempre do outro por ser do jeito que é, por falar do jeito que fala, por se vestir do modo que se veste ou, até viver do jeito que vive a própria vida. Porque isso incomoda tanto?

Qual a responsabilidade nas escolhas que se faz?

Será que está mesmo satisfeito nesse lugar que escolheu para viver? Ou, será que não está se responsabilizando o suficiente por aquilo que gostaria, mas, que não tem coragem de assumir?
Ficar nesse lugar ou continuar julgando o outro por suas escolhas de vida? Assumir as responsabilidades dá a chance de enxergar suas questões e em que lugar de fato está. E se verdadeiramente está olhando para as questões e se responsabilizando por elas. Olhar para o que é sincero em si próprio com verdade e respeitar isso. Ser capaz de olhar para dentro e se perguntar o que é que incomoda. A crença é um lugar que não permite a mudança.

O poder da mudança

Essa questão embora pareça nociva, é um fator que faz sofrer em razão das coisas que se acredita não poder mudar. Tudo que se vê fora e incomoda são questões que precisam ser olhadas, aceitar e aprofundar conhecer a si mesmo. Qual a verdade sobre o que se vê, mas custa enxergar fazendo um julgamento sobre o outro?

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