A adolescência é um período de curiosidade, experimentações. Para crescermos, precisamos explorar o mundo, fazer descobertas, aprender por acertos e erros. No entanto, a curiosidade desta fase da vida e a vontade de vivenciar grandes experiências muitas vezes pode colocar os jovens em perigo.
Essa é uma fase que o adolescente fica mais suscetível pelo fato de estar ainda em desenvolvimento do cérebro, o contato com as drogas pode ser um perigo muito grande para a dependência.
Um dos grandes perigos da adolescência, sem dúvidas, é o uso de drogas. Seja para experimentar novas emoções ou mesmo para ter coragem para viver desafios, muitos acabam se viciando e enveredam por caminhos sem volta.
Por isso, é muito importante prevenir essa aproximação. Mas, para que a conscientização seja feita da forma adequada, é importante esclarecer quais os perigos do uso de drogas nesta fase da vida.
Por que os adolescentes estão mais sujeitos ao uso de drogas?
Conforme comentamos, muitas vezes as pessoas experimentam as drogas pela primeira vez na adolescência. Isso tende a acontecer porque essa fase é cheia de mudanças, tanto no corpo quanto na mente. A falta de confiança e insegurança fazem o adolescente sentir-se agregado ao grupo, e aceitar para não se sentir excluído é o que acontece na maioria das vezes, um grande erro. A droga costuma deixar a pessoa mais confiante, uma fantasia que é criada pela pessoa que usa.
Aliás, o estado psicológico dos jovens, muito volátil e ainda em desenvolvimento, pode ser muito afetado por essas substâncias que acarretam outros problemas, como a falta de estima, falta de interesse nos estudos, e conflitos familiares, que muitas vezes já prejudicado fica ainda mais.
Agora, você sabia que o uso de drogas na adolescência acontece por vários fatores que não são apenas a curiosidade? Algumas vezes eles são movidos pela sensação de invulnerabilidade, por influência dos amigos, ou ainda, por falta de conhecimento sobre o efeito das drogas no cérebro e das consequências do vicio.
A sensação do uso da droga permeiam na mémoria celular que é capaz de definir a personalidade e o comportamento do cérebro, levando a pessoa a repetição, o uso da droga para obter as mesmas sensações. A necessidade na via de recompensa do cérebro chamada accumbens, ligada aos vários neurotransmissores do sistema límbico.
Para evitar essa aproximação perigosa, fique atento aos fatores de risco que podem levar à dependência de drogas.
Fatores de risco
Existem alguns fatores de risco que favorecem o uso de drogas entre os adolescentes. Um deles é a cultura.
A vontade de socializar, a sensação de tédio, a rebeldia clássica dessa fase da vida, comportamentos equivocados ou ainda, incentivos vindos de dentro ou de fora do círculo de amizades desse jovem podem influenciar no uso destas substâncias.
O mesmo pode ser dito pela forma como a mídia, a televisão e a internet representam o uso de drogas: romantizada, quase normal, escondendo os prejuízos que essa substância causa em seus corpos e mentes.
Quer um exemplo: a mídia incentiva a bebida entre os mais jovens. Tanto que muitos deles acabam ingerindo álcool em festas instigados por amigos ou mesmo parentes. Com a visão romantizada em torno do álcool, muitos jovens acabam perdendo o rumo e ingerindo quantidades elevadas desse tipo de bebida.
Já com as drogas, o tédio e a rebeldia infelizmente são estímulos que podem levar um jovem a utilizar essas substâncias danosas. Muitos adolescentes sem uma atividade ou que não conseguem ficar sozinhos podem acabar buscando nas drogas, a alegria que não encontram em outros locais.
Outro fator de risco que pode influenciar os adolescentes a usarem drogas é o prazer instantâneo que elas provocam. Por exemplo, quando um jovem consome entorpecentes, ele se sente bem consigo mesmo. Essa associação perigosa, de felicidades e drogas pode causar a dependência.
A influência dos amigos também pesa muito. Sempre que um jovem se sente triste, tem algum problema na escola ou outra frustração pode recorrer aos prazeres imediatos das drogas para sanar esses problemas.
É importante estar em alerta, todo cuidado é pouco, como mencionei os jovens são muito suscetíveis, e muitas vezes só a conversa e orientação em casa não resolve muito, nesse caso é recomendável que esse jovem tenha algum tipo de acompanhamento terapêutico.
As representações inconscientes do mecanismo psíquico ressaltam por meio dos fenômenos patológicos, a depressão. No Período de gravidez a mulher encontra-se suscetível a sua própria fragilidade feminina, hormônios e sensações de intensidade aumentada, o que parece difícil a ser compreendido por muitos, especialmente aqueles que deveriam ter um olhar mais acolhedor, na saúde por exemplo.
Freud em seu livro Estudos da Histeria amplamente traz o importante fenômeno dos sintomas que acontece no processo somáticos que privam a consciência inteiramente provocada pela perturbação emocional, ocasionando então a disruptura entre o real e o imaginário.
Em função disso ocorre o sofrimento psíquico consequência da própria desconexão independente. A depressão causa culpa, ansiedade, melancolia, e insatisfação pessoal provocada pela expectativa, insegurança e incerteza, o que leva ao sofrimento e sentimento de autopunição.
A energia/libido fica presa dentro do mecanismo de defesa o que impossibilita a pessoa viver o que seria parte de si mesma.
Experiências que são vivenciadas de maneira inconsciente, mas que se manifestam através da vida em vigília. O inconsciente se coloca em contato com sentimentos viscerais que provocam o sofrimento, que por vezes estavam recônditos, mas devido ao gatilho provocado se apresenta através do sofrimento psíquico.
A depressão pós-parto é um sintoma psicossomático, sofrimento que se manifesta de forma pré consciente.
Em geral quando a intensidade de uma representação aumenta ela penetra no pré consciente, mas que não vem a consciência de fato.
Só quando sua intensidade é leve é que ela permanece inconsciente.
Nesse caso, é importante passar pelo processo de análise, se reconhecer e encontrar parte de si mesmo até a sua própria individualização.
Depressão blues puerperal
Muitas mulheres ao terem seus bebês passam pelo processo doloroso que é o blues puerperal, sintomas de depressão que duram poucas semanas. Isso acontece devido as mudanças bruscas no corpo da mulher relacionado aos hormônios, e também toda mudança de vida. Período que é necessário estar atento para os sintomas de tristeza e melancolia.
A responsabilidade de cuidar do bebê pode mexer com o psicológico da mulher ocasionando o blues puerperal, dentre outros fatores como; problemas financeiros, rejeição, conflitos familiares.
A mulher percebe alguns sintomas durante esse período, mas a grande maioria não procura ajuda acreditando que irá passar logo, o que pode se complicadar. Quando não se dá atenção primária, nas primeiras intercorrencias, é perigoso. O blues puerperal em alguns casos específicos pode levar mais tempo para o tratamento, quando se instala os sintomas mais grave com uma depressão, que pode levar a problemas duradouros e riscos a saúde da mulher e do bebê.
Por essa razão é necessário cuidar do período de resguardo. A atenção primária durante esse período faz toda diferença no cuidado preventivo da saúde. É importante ter alguém por perto que possa auxiliar na direção certa de cuidado.