Estima-se que muitos brasileiros sentiram, sentem e sentirão tristeza ou depressão na pandemia. São alarmantes os números de casos que se tem ouvido falar. Não se está pronto para viver algo assim.
A pandemia veio para ensinar muito. Como consequências da pandemia, teme-se que as pessoas ingerem mais bebidas alcoólicas, drogas e utilizado mais cigarros, fruto de tudo que tem ocorrido, como também, pela falta de controle emocional em lidar com a realidade e com as dificuldades inerentes à vida normal.
O “Fique em casa” trouxe alguns vícios prejudiciais a saúde.
O hábito de consumir mais comida para satisfazer os sentimentos confusos estão levando as pessoas à comorbidades severas, tais como o diabetes, pressão alta e a depressão.
A falta de dinheiro também tem levado as pessoas à sentimentos confusos, fazendo-as satisfazerem-se com desejos equivocados. Outro dado que vale considerar é o tempo em que as pessoas passam frente à televisão e na internet, o que poderia ser utilizado de outra maneira mais plena, como, por exemplo, estudos e cuidados com a própria saúde mental, ou práticas do próprio autoconhecimento. Como exemplo pode-se citar leituras e aprendizados diversos que poderiam contribuir para um futuro melhor na vida.
As pessoas estão fazendo menos exercícios físicos, dormindo menos, fumado mais, ingerido menos alimentos saudáveis, enfim, e este tem sido um comportamento comum meio a essa pandemia para um número significativo de pessoas.
As consequências disso serão terríveis uma vez que esses hábitos interferem na saúde mental do próprio indivíduo. Todos foram impactados de alguma maneira e a saúde mental prejudicada.
Os sentimentos ruins impactam muitos adultos e jovens, especialmente pessoas com antecedentes de depressão. Estes já são um público vulnerável, uma vez que podem ter recaídas, justamente pela suscetibilidade a doença.
Os adultos muito preocupados com futuro; contas que não param de chegar; e, a incerteza se vão continuar ou não no trabalho, por outro lado, tem-se os que já se encontram desempregados, e portanto, desesperados buscando ajuda.
As mulheres em período puerpério e idosas são as que mais sofrem com a depressão. A mulher tem duas vezes mais chances de apresentar o transtorno devido as mudanças hormonais, casos esses que começam antes mesmo dos 24 anos de idade.
O lado bom é que existem pessoas boas no mundo dispostas a ajudar, como são os casos das ONGS e instituições que lutam diariamente na busca de benefícios para poder contribuir com as mais carentes. Um exemplo que ressalta é o do Projeto Mais Amor SP, que pode ser conhecido nas redes sociais.
Um dado preocupante é que poucas pessoas procuram ajuda para estes episódios, e ficam cada vez pior. Em muitos casos é preciso ajuda de uma psicoterapia, mas, poucos podem arcar com o custo do acompanhamento, dando por consequência o isolamento social e o sofrimento como efeito da depressão.
Saúde mental dos adolescentes
A depressão é um assunto sério e que deve ser visto com cuidado e respeito. Ela pode levar a consequências graves, até a morte. Muitos casos de suicídios, a maior parte com adolescentes entre 15 e 19 anos, ocorrem pela falta de olhar mais aprofundado dos pais e cuidadores.
O comportamento de isolamento social até mesmo a agressividade que são gerados, além de outros sintomas devido a depressão, conduzem ao consumo de drogas e abuso de álcool.
A depressão é um transtorno mental e tem cura.